Miriam de Lima Eugênio
Entendemos que inclusão digital vai além do que proporcionar às pessoas o acesso a um computador. Esse computador também tem que estar conectado à uma rede. Mas, apenas isso não basta. O acesso sem a formação de nada adiantaria. Assim como a formação sem um objetivo. Por que queremos incluir cada vez mais as pessoas no mundo digital?
Uma das respostas seria para que elas deixassem de fazer parte da camada "excluída". Afinal o acesso à novas tecnologias que proporcionam bem estar ao ser humano não deveria ficar restrito a um certo grupo de privilegiados. E aqui podemos incluir, não só o computador, mas as tecnologias básicas que a cada dia torna a vida do ser humano mais fácil, como o telefone, a TV, o celular, etc.
Os governos estadual e federal tomaram algumas medidas e uma boa parcela da população tem acesso à telefonia fixa, tv digital com os canais abertos totalmente de graça e recentemente tem se pensado em expandir o serviço de banda larga. Esse serviço seria licitado por uma alguma operador que forneceria o mesmo com custo baixíssimo para a população.
Isso já é um avanço. Há muitos outros que merecessem ser citados como a inclusão digital para deficientes visuais, para a terceira idade, o acessa escola, os telecentros, etc.
Ainda estamos longe do ideal, mas estamos caminhando bem se compararmos o Brasil a países onde é ínfimo o número de pessoas que tem acesso a toda essa tecnologia.
No campo da educação a inclusão digital tem sido de grande ajuda não só no caso da Educação a Distâncvia que tem proporcionado o acesso à formação superior a muitos que de outra forma não teriam condições de se formar.
Eis alguns exemplos do que se tem feito no camo da inclusão digital por parte empresas e do Governo:
Acessa Escola - um programa do Governo do Estado de São Paulo, desenvolvido pelas Secretarias de Estado da Educação e de Gestão Pública, sob a coordenação da Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE, tem por objetivo promover a inclusão digital e social dos alunos, professores e funcionários das escolas da rede pública estadual. Por meio da internet, ele possibilita aos usuários o acesso às tecnologias da informação e comunicação para a construção do conhecimento e o fortalecimento social da equipe escolar.
Telecentro - É um ambiente voltado para a oferta de cursos e treinamentos presenciais e à distância, informações, serviços e oportunidades de negócios visando o fortalecimento das condições de competitividade da microemprsa e da empresa de pequeno porte e o estímulo à criação de novos empreendimentos. Serve como um instrumento para aproximar os empresários, as instituições públicas e privadas, as organizações não governamentais e a sociedade em geral.
O programa de Informática para Deficientes Visuais - é resultante do serviço Bradesco Internet Banking desenvolvido para permitir que pessoas com deficiência visual fizessem sozinhas transações bancárias na Internet. O lançamento desse produto no mercado cirou uma nova demanda, o de treinamento em informática para pessoas com deficiência visual, até então impossível de ser realizado devido à inexistência de síntese de voz no ambiente Windows. Nesse momento, a Fundação Bradesco foi convidada para desenvolver uma metodologia de ensino de informática para pessoas com deficiência visual. O primeiro curso foi implantado em setembro de 1998 em Osasco (SP); atuamente, os cursos estão disponíveis em 32 unidades e 37 entidades parceiras localizadas em diversos Estados. O programa de Informática para Deficiente Visual promove a inclusão social, já que permite as pessoas com deficiência visual acessarem informações e ampliar conhecimentos e competências.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível em: http://acessaescola.fde,sp.gov.br/publico/index.aspx
Disponível em: http://www.fb.org.br/Institucional/AcoesComunitarias/InformaticaparaDeficientes/
